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Vamos fazer um exercício de reflexão? Pense em uma pessoa viciada e em tudo que está relacionado a ela. Já pensou? Muito provavelmente você imaginou alguém maltrapilho, desnorteado e usando alguma droga, como álcool, cocaína ou algo parecido. Mas ligar a palavra vício somente ao uso de entorpecentes é um grande erro. Afinal de contas, vício é o hábito de fazer qualquer coisa repetidamente, que traz um prazer momentâneo, mas no fundo nos prejudica.
Margaret Murphy, de 45 anos, é um exemplo disso. Ela morava em Dublin, na Irlanda, região que possui um clima frio e chuvoso, e se mudou para a ensolarada Creta, na Grécia. Lá, a mulher criou o hábito tomar banho de sol e acabou se viciando em bronzeamento. Por 10 anos ela permaneceu tomando sol frequentemente e sem proteção. “Passei uma década vivendo em Creta e me bronzeando para ter uma boa aparência, acreditando que, por já estar bronzeada, não precisava de filtro solar”, escreveu ela em sua rede social.
E, infelizmente, em dezembro do ano passado ela precisou iniciar um tratamento de 28 dias para remover lesões pré-cancerígenas do rosto.
Observando o que Margaret fez, podemos identificar que todos temos algum vício: comer doces todos os dias, sermos dependentes de alguma pessoa, contar mentiras, ver conteúdo inapropriado na internet, entre tantos outros. Atitudes que parecem comuns, mas que, com o tempo, trarão consequências, seja para a saúde, para relacionamentos ou para a vida espiritual.
“O primeiro passo para se ver livre dele (um vício) é reconhecer que o tem. O segundo passo é admitir que precisa de ajuda para parar. A marca do viciado é mentir para si mesmo, dizendo ‘posso parar quando quiser’. Se você pudesse, já teria parado”, explica o escritor Renato Cardoso.
É por isso que todo domingo, às 15h, acontece, no Teatro Rainbow, o Tratamento dos Vícios. Participe e aprenda como se libertar dessa prisão.
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