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Um cartaz foi meu salva-vidas

Igreja universal, sexta-feira e domingo,

Um cartaz foi  meu salva-vidasLembra-se do dia em que foi anunciado que o país entraria em lockdown? Agnes Jackie se lembra muito bem. Os acontecimentos de março de 2020 viraram o mundo da nativa de Glasgow de cabeça para baixo. Dois anos depois, ela conta sua história.

“Minha família, que eu tanto amava, formou uma aliança coletiva e se voltou contra mim. Aquele problema familiar gerou tanto conflito, que meu celular foi invadido, minhas ligações estavam sendo monitoradas e eu passei a receber mensagens de texto bastante desagradáveis. O bombardeio constante fez com que eu ficasse sem usar meu telefone por um período de dois anos.

Eu me sentia rejeitada por minha família. Queria estar com eles, mas o rancor que eu guardava era tão forte que eu não conseguia me aproximar. O lockdown apenas piorou a tristeza profunda que eu sentia. Eu me sentia sozinha e isolada. Estava sempre preocupada, não tinha paz e simplesmente não queria mais viver.

Decidi buscar ajuda com meu médico, mas para a minha consternação, conseguir marcar uma consulta em meio a uma pandemia era uma tarefa quase impossível. Eu esperava que meus amigos pudessem me ajudar a encontrar uma solução, mas por mais que tenham tentado, não havia muito o que fazerem. Parecia que nada era capaz de me livrar dos pensamentos negativos que bombardeavam a minha mente. Era assustador, pois às vezes eu me sentia tão sobrecarregada que até pensava em tomar um punhado dos meus comprimidos para pressão alta e acabar com a
minha vida!

Quando encontrei o meu esposo, estava desesperada por uma saída. Foi então que eu notei um prédio que nunca tinha visto antes. Na parte de fora havia um cartaz mostrando as reuniões da Igreja Universal e testemunhos contando como as vidas das pessoas haviam mudado. Havia algo naquele cartaz que realmente chamou a minha atenção, então decidi participar da reunião de domingo às 10h, na esperança de poder conversar com alguém sobre os meus problemas.

No dia seguinte fui até lá. Havia restrições e apenas 50 pessoas puderam entrar, mas eu fui uma delas e um pastor orou por mim. Fui embora em paz e decidi começar a frequentar as reuniões de sexta-feira e domingo.

Fui aprendendo como usar a minha fé com base na Palavra de Deus e, em um mês comecei a ver resultados. Isso despertou a minha fé de tal maneira, que também passei a usar a fé para lutar contra outros problemas.

Hoje, sou uma nova mulher. Consegui deixar o meu passado para trás e não sou mais vazia, ansiosa, negativa, nem tenho mais pensamentos de suicídio. Sou completamente feliz, tenho paz e frequento a Igreja Universal junto com o meu esposo. Reconstruí meu relacionamento com a minha irmã, e com isso, consegui unir minha família.”

Agnes Jackie

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