pode ser realizado, próximo de sua casa, sangue do voluntário,
Anualmente, quase 9 mil pessoas morrem de câncer por ano no mundo. Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2016, o Brasil registrou cerca de 10 mil novos casos de leucemia, um tipo de câncer maligno que ocorre na formação das células sanguíneas dificultando a capacidade do organismo de combater infecções.
Apesar de uma tipagem de tumor agressivo, ele pode ser vencido – na maioria das vezes – por meio de um transplante. No entanto, para que isso aconteça é preciso que o paciente encontre alguém compatível, e a tempo, para que a doação aconteça. O mais preocupante é que a chance de o paciente encontrar um doador é uma em cada 100 mil pessoas.
No entanto, para driblar esses números e ressaltar a importância de as pessoas se tornarem doadoras, no dia 14 de dezembro, começou, em todo o País, a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, instituída pela Lei 11.930, em 2009. O objetivo da mobilização, que está em sua 9ª edição, é desenvolver atividades de esclarecimento e incentivar a população a ser doadora. A campanha acontece até o dia 21 deste mês, mas o cadastro pode ser realizado no ano todo.
Quem pode doar
Para ser tornar um doador no Brasil, procure um hemocentro – com os documentos pessoais, com foto, em mãos – mais próximo de sua casa e preencha um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Um dos pré-requisitos é ter entre 18 e 55 anos de idade, estar com a saúde em bom estado, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (sangue) ou do sistema imunológico.
Etapas da coleta
Para a análise do perfil do doador, são coletados, em média, cinco mililitros (ml) de sangue do voluntário, e encaminhado para um teste de laboratório, onde são identificadas as suas características genéticas, usadas para uma comparação entre os dados dos pacientes que necessitam da doação.
A partir dessa coleta, todas as informações são incluídas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Caso seja confirmada a compatibilidade com algum paciente, a pessoa é consultada para decidir sobre a doação. Caso aceite, outros exames serão realizados, além de uma avaliação clínica para verificar todo o histórico de saúde do voluntário. Somente após todas as etapas o doador é considerado, realmente, apto a realizar a doação.
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(*) Com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca)
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