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O Senhor Jesus disse: “Tudo é possível ao que crê.” E não é exatamente isso o que falamos para as pessoas que chegam à igreja, com problemas de doenças incuráveis, dívidas impagáveis, família totalmente destruída, no fundo do poço, sem amigos e sem ninguém que as possa ajudar? Nós falamos da fé, falamos que elas não podem aceitar esta situação, que elas têm que tomar uma atitude de fé e contar com Deus. As orientamos a fazerem as correntes, a buscarem a Deus, a irem para o Altar, que é a única maneira de resolver os seus problemas.
Mas, e no nosso caso, quando enfrentamos problemas nos estados em que estamos trabalhando? Barreiras que surgem, dificuldades com pastores, algo que tem que ser comprado, a primeira coisa que fazemos é apelar para o e-mail, o telefone, para que o problema seja resolvido. Ou seja, nós queremos as facilidades. E são essas facilidades que travam a fé.
A facilidade é prejudicial tanto para os novos como para os antigos. Para os novos, porque encontram tudo pronto; coisas que deveriam ser adquiridas com sacrifício, são recebidas com facilidade ou sem nenhum esforço, o que os torna fracos. E para os antigos, que até começaram na dificuldade, no sacrifício, para o bem do trabalho, hoje, com as facilidades, deixam a fé de lado e se acomodam.
Veja o grande perigo das facilidades neste exemplo: um pai sacrifica a vida inteira com trabalho, lágrimas e esforço para adquirir seus bens. Depois de tudo pronto, ele morre e seu filho fica com tudo nas mãos para administrar. O mesmo filho que teve uma infância de facilidades, uma juventude de facilidades e cresceu em meio a essas facilidades, quando herda os bens, acaba perdendo tudo, porque nunca lhe custou sacrifício.
E na Obra de Deus, quando o pastor está acostumado com as facilidades e não vê seus pedidos sendo atendidos, logo vêm as desculpas esfarrapadas tal qual: “O trabalho não cresce porque não há apoio”. Na verdade, não é falta de apoio, o problema é que se tornou um religioso, vem trabalhando com uma fé emotiva, fazendo um trabalho técnico, falando de uma fé que não se vive. O que realmente devemos fazer é pôr em prática o que falamos para o povo. Temos que usar a fé, buscar a Deus, ir para o Altar e falar com Ele e dizer: “Oh! Deus, eu não aceito essa situação, há uma necessidade, e o Senhor tem que abrir as portas para mim!”. Com certeza Deus nos honrará, porque isso é o que Ele quer, que o trabalho se desenvolva.
O apóstolo Paulo disse:
“Porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos adversários.”
1 Coríntios 16.9
A porta só se abriu porque ele provocou com o exercício da fé. Mesmo tendo muitos adversários, ele não se intimidou, pois seu foco sempre foi o Altar.
Sacrifício é para todos, tanto para os que entram como para os que já estão. O melhor exemplo que temos é o bispo Macedo, que começou na dificuldade, no sacrifício, desacreditado, sem apoio, e que ainda hoje, apesar de a igreja ser o que é, segue no sacrifício, fazendo uso da fé, na dependência de Deus.
“Eis, agora, o SENHOR me conservou em vida, como prometeu; quarenta e cinco anos há desde que o SENHOR falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e, já agora, sou de oitenta e cinco anos. Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora para o combate, tanto para sair a ele como para voltar.”
Josué 14.10,11
A carne envelheceu, o tempo passou, as dificuldades aumentaram, porém o espírito da fé se manteve. Embora houvesse a necessidade da conquista da terra prometida, o foco de Calebe sempre foi o Altar!
É como está escrito:
“Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará.”
Efésios 5.14.
Temos que despertar, temos que acordar!!!
Bispo Edir Macedo
Colaborou: Bispo Romualdo Panceiro
blogs.universal.org
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