Search
Close this search box.

Quando não comer se torna uma doença

conjunto de fatores, reuniões da Saúde, uma preocupação excessiva,

amostra siteEles surgem sorrateiramente na forma de dietas. O objetivo inicial é apenas transformar o corpo e perder medidas que estão a mais. Entretanto, os dias passam, o peso até diminui, mas a necessidade de ter a aparência magra só aumenta. Agora comer traz uma sensação de culpa e o espelho acusa a todo momento qualquer gordurinha. Neste momento, eles mostram sua face mais cruel. As opções começam a surgir: induzir o vômito após as refeições, tomar laxantes ou diuréticos e, às vezes, até parar de comer.

Estamos falando dos transtornos alimentares (TA), que são mais comuns do que se imagina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao menos 1% da população mundial, quase 80 milhões de pessoas, possui uma de duas das doenças mais frequentes: a anorexia nervosa e a bulimia nervosa.

Ao contrário do que se pensa normalmente, esses transtornos não refletem apenas o excesso de vaidade, mas também síndromes comportamentais. Para especialistas, é fundamental entender a relação do emocional com a não aceitação da aparência, que podem causar depressão e transtornos de personalidade.

Bulimia nervosa

As pessoas que sofrem tanto de anorexia quanto de bulimia têm uma preocupação excessiva com o peso e o formato do corpo. A imagem que têm de si mesmas é distorcida. No entanto, existem diferenças de sintomas e comportamentos entre as duas doenças.

Nem sempre a pessoa que tem um problema relacionado à alimentação é extremamente magra. No caso da bulimia, não é o peso que chama atenção para a doença, mas sim a compulsão e os comportamentos exagerados em relação à alimentação.

O segredo para vencer

Atualmente, por conta do culto exagerado ao corpo, limites cada vez mais confusos separam o que é normal e o que é patológico. Uma simples dieta pode sutilmente servir de gatilho para a doença. O desejo de se sentir bem e bonita (o) pode sorrateiramente virar uma obsessão.

O transtorno depende de um conjunto de fatores (psicológicos, metabólicos, familiares e socioculturais) e uma das grandes questões e dificuldades é o fato de que o paciente não se sente doente. Atrás de cada pessoa que sofre de transtorno alimentar há uma história e nela um conflito intenso resultante de experiências que afetam sua relação consigo mesma e com as pessoas que a cercam.

Por isso, apesar de a sociedade viver um momento em que histórias de pessoas que perderam muitos quilos e que hoje têm corpos esculturais sejam fontes de inspiração e motivação, é preciso tomar muito cuidado. Porque, para quem luta para vencer um transtorno alimentar, a verdadeira vitória está na superação da doença e no ganho de peso.

O melhor caminho para ter um corpo saudável é primeiramente cuidar do interior. Quem se ama, tem equilíbrio. E a aparência e a alimentação diária devem refletir essa valorização.

Identificar os sintomas, transformar a maneira de ver o mundo e investir em uma fé que fortaleça são grandes aliados para ganhar essa guerra. Cuide e valorize a sua saúde, um dos bens mais preciosos que você tem em sua vida.

Se você quer mais dicas para cuidar de sua saúde ou se precisa de apoio espiritual complementar ao tratamento médico que você possa estar recebendo, participe de nossas reuniões da Saúde, que acontecem todas as terças-feiras, no seu Centro de Ajuda local.

Gostou? Então compartilha:

Deixe um comentário