dia a dia, fatores de risco, sensação de saciedade,
Os dados são preocupantes: mais da metade da população brasileira está acima do peso, segundo pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada no primeiro semestre deste ano. Entre as crianças esse número chega a 15%. São consideradas acima do peso pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal), calculado pelo peso dividido por altura ao quadrado, igual ou superior a 25 kg/m². A obesidade ocorre quando o índice é igual ou maior que 30 kg/m².
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que uma em cada três pessoas esteja acima do peso no planeta. Só no Brasil, há cerca de 27 milhões de pessoas consideradas obesas.
A obesidade — além de aumentar a incidência de muitas doenças cardiovasculares, respiratórias, osteoarticulares, hipertensão arterial, insuficiência vascular periférica, trombose, cálculo biliar, cálculo renal, distúrbio hormonais, câncer de rim e câncer de hormônio dependente, como mama, próstata e pâncreas — é também um dos principais fatores de risco para o diabetes: doença que mata 70 mil pessoas por ano só no Brasil.
Prevenir ainda é o melhor remédio, antes que surja qualquer doença. Por isso o cuidado com a alimentação deve começar desde a infância. Segundo Mercedes Maria Campolina, coordenadora do serviço de nutrição do Colégio Batista Mineiro, uma criança obesa tem grandes possibilidades de se tornar um adulto obeso. Assim, os pais devem ficar atentos à alimentação de seus filhos.
“O melhor ensino é o exemplo! As crianças não herdam apenas a genética dos seus pais, mas, também, seus hábitos alimentares. Portanto é muito importante que a família desenvolva práticas alimentares saudáveis em casa, no dia a dia”, ensina.
As causas da obesidade são inúmeras, entre elas o sedentarismo e a má alimentação. Mas é importante passar por especialistas antes de começar uma dieta e exercícios para saber suas reais necessidades e seu estado de saúde.
Dicas para uma vida mais saudável:
– Evite o uso do açúcar refinado. Ele está presente também no trigo, consequentemente naquele pãozinho no café da manhã, em bolos, biscoitos, pipoca, doces e sobremesa, que contêm carboidratos “ruins”. A batata também deve ser consumida com cautela.
– Substitua o açúcar por proteínas, carne magra, peixes e frutas: mamão, ameixa e figo.
– Troque o arroz branco pelo integral, com mais fibras, que melhoram a sistema digestivo e aumentam a sensação de saciedade; arroz com grãos, macarrão integral, pão integral ou pão com sementes.
– Coma vegetais com carboidratos “bons”: beterraba, couve, brócolis, couve-flor. Grãos: feijão, lentilha, grão de bico e tubérculos: batata-doce com casca e inhame.
– Substitua o leite integral pelo desnatado, que possui menos colesterol, mas a mesma quantia de proteínas, cálcio, potássio e fósforo do que o integral.
– Procure consumir produtos feitos com farinha integral. Mas verifique se ela não está “enriquecida” com farinha de trigo natural. Procedimento comum na produção dos alimentos.
– Exercite-se, ande, corra. Desça e suba escadas. Pratique exercícios aeróbicos de 30 a 60 minutos, três vezes por semana, pelo menos.
– Acompanhamento médico e uma dieta prescrita especialmente para seu caso são essenciais.
Se você quer ouvir mais conselhos para manter sua saúde em dia, participe de nossa reunião da Saúde Restaurada, que ocorre todas as terças-feiras, no seu Centro de Ajuda local.
Deixe um comentário