O celular se tornou uma extensão do ser humano e está presente em nossa vida desde o momento que abrimos os olhos de manhã até quando nos deitamos para dormir. Para alguns, ele atua como uma espécie de oxigênio e pensar em ficar sem ele no dia a dia pode causar pavor e até desencadear ansiedade ou outras reações psicológicas.
Esse medo constante e, muitas vezes, irracional, além de denotar uma dependência séria, também pode indicar um distúrbio que, embora não faça parte oficialmente do quadro de diagnósticos da comunidade médica, é mundialmente reconhecido como um transtorno comportamental: a nomofobia.
O termo “nomofobia” é derivado da expressão em inglês “no-mobile-phone-phobia” (fobia de ficar sem o telefone celular). O Cambridge Dictionary define como “medo ou preocupação diante da ideia de ficar sem o seu celular ou sem poder usá-lo”.
Pesquisas da SecurEnvoy revelaram que, desde 2012, 66% da população mundial já apresentou esse transtorno, sendo que 77% dos afetados são jovens adultos. Esses números são preocupantes, e é altamente provável que os casos de compulsão digital continuem aumentando à medida que a tecnologia avança – especialmente com os smartphones, já que eles servem como nosso principal meio de comunicação e oferecem inúmeras conveniências essenciais.
Embora a tecnologia ofereça inúmeras vantagens, seu uso inadequado pode impactar significativamente nossos relacionamentos pessoais e até a estrutura da sociedade. Por exemplo, as redes sociais podem criar um mundo virtual – um metaverso – que nos afasta da capacidade de gerenciar nossas próprias vidas. Esse ambiente pode gerar comportamentos compulsivos, como verificar constantemente as notificações, se preocupar com os níveis de bateria ou conectividade com a internet, temer a perda do aparelho e sentir ansiedade por perder eventos importantes ou informações enquanto estiver offline.
Esses hábitos podem afetar negativamente a sociabilidade na vida real e, consequentemente, o bem-estar geral do usuário. No entanto, é possível minimizar esses impactos por meio do uso consciente dos celulares. Uma abordagem eficaz é dedicar parte do tempo que normalmente seria gasto na internet ou redes sociais para atividades que fortaleçam sua fé e aprofundem sua conexão com Deus e Sua Palavra.
Todas as quartas-feiras e domingos, realizamos reuniões focadas em meditar na Palavra de Deus e fortalecer nossa comunhão com o Altíssimo. Clique aqui para ver nossa programação completa e junte-se a nós na Igreja Universal mais próxima. Se você sente que perdeu o controle sobre o uso da tecnologia ou desenvolveu outros hábitos preocupantes, entre em contato com nossa Linha de Ajuda 24 horas ou envie uma mensagem pelo WhatsApp para 020 7272 1010 para receber orientação espiritual.
Fontes: https://www.medicalnewstoday.com/articles/nomophobia
https://dictionary.cambridge.org/dictionary/english/nomophobia
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0747563215001806
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