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É tempo de comemorar. Ou pelo menos é isso que dizem milhões de pessoas que usam o pretexto da mudança de ano para abusar do consumo de bebidas alcóolicas. De acordo com essas pessoas, nesse período “vale tudo”. Ou seja: não impõem a si mesmas limites para a ingestão de substâncias que comprovadamente fazem mal, não apenas para si mesmas, mas também para quem está próximo.
E o problema maior é que essas pessoas bebem muito mais. Porém, depois vêm feriados, férias, aniversários, e elas continuam achando motivo para abusar um pouco mais. Até que, quando veem, já é chegado um novo ano, e o ciclo recomeça.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em seu último estudo sobre a ingestão de bebidas alcoólicas na América Latina que 10% dos usuários são responsáveis por 40% de toda a bebida ingerida na região. Ou seja: a cada 100 litros de álcool, dez pessoas beberão quase a metade disso, enquanto a outra metade ficará por conta de 90 pessoas.
“Não se trata de tomar uma quantidade moderada por gosto ou por saúde, como por exemplo o vinho. O consumo se concentra em grandes doses”, afirmou Maristela Monteiro no relatório publicado. “Especialmente entre os jovens, que o veem [o consumo] como uma espécie de ritual com prestígio social.”
O Brasil é um dos maiores consumidores desse tipo de bebida no mundo, sendo que a mais consumida é a cerveja. A média de consumo aqui é de 8,7 litros de álcool puro (inclusos em bebidas alcoólicas) consumidos por ano, mais de dois litros além da média mundial.
Essa grande quantidade de bebida, além de ser perigosa para motoristas e pedestres (que insistem em ir ao trânsito sob efeito do álcool), também contribui para mais de 200 doenças ou lesões, como cirrose hepática e alguns tipos de câncer, torna as pessoas mais suscetíveis a doenças infecciosas, como HIV e tuberculose, e menos receptivas ao tratamento médico.
No Brasil, o álcool é a maior causa de morte entre jovens de 15 e 19 anos de idade.
E você, está preso nesse ciclo?
O ano novo que se inicia deve ser aproveitado, mas com responsabilidade. Assim como o restante do ano. O bispo Edir Macedo nos lembra que “muitos pais ignoram o fato de que bebida alcoólica também merece atenção, principalmente porque o álcool também é considerado um tipo de droga, apesar de lícita. Mesmo assim, ela é a mais consumida entre os jovens e a que é usada mais cedo, com média de idade de 12,5 anos.”
O uso de drogas lícitas é tão capaz de causar acidentes, doenças e mortes quanto o uso de drogas ilícitas. Entre os jovens, o alto consumo pode indicar falta de orientação ou problemas na estrutura familiar.
O consumo de álcool no Brasil é grande. Mas é preciso lembrar que a realidade é essa devido ao consumo individual de cada pessoa.
Para o bispo Edir Macedo, esse vício pode destruir a vida de cada pessoa, como também do país como um todo. “A não ser que a sociedade repense o que de fato é válido como conceito, valor e princípio, para que opiniões proselitistas e dogmáticas não dominem a mente e a inteligência das pessoas, fazendo-as acreditar que Deus está por trás de todas as desgraças e mazelas da humanidade”, conclui ele.
Livre-se da dependência. Participe do Tratamento dos Vícios, que acontece todo o domingo no Centro de Ajuda.
Data: Todos os domingos
Horário: Ás 15h
Local: Somente no Teatro Rainbow
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