coordenador do grupo, seu próprio valor, uma nova vida,
Nunca é tarde para o reinício. Praticamente todos nós temos em nosso passado situações das quais nos arrependemos, que deixaram marcas que interferem no presente de forma significativa.
É como no caso de pessoas que cometeram crimes e hoje estão privadas de liberdade em presídios espalhados pelo País para pagar por seus erros.
Mas, independentemente do que foi cometido por cada uma delas, todas merecem uma segunda chance. Porém, com o interior ferido, carregado de mágoas e até de ódio, muitos não conseguem enxergar o seu próprio valor.
E com o objetivo de mostrar a essas pessoas que é possível haver uma transformação de vida, os voluntários do grupo de evangelização nos presídios da Universal procuram ensinar a elas que Deus deixou para a humanidade o arrependimento, o perdão a si mesmo, a entrega da alma para Jesus e a prática constante da fé. Atitudes fundamentais e indispensáveis para o caminho para a Salvação.
O que sela essa aliança entre a pessoa e Deus é o batismo nas águas, e foi o que aconteceu no mês de junho no Presídio de São Joaquim de Bicas 1, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). Duzentos e 58 detentos se batizaram, um sinal de que decidiram mudar de vida, deixando para trás a criminalidade, as drogas e, definitivamente, sepultando a velha criatura e entregando-se de corpo e alma para Jesus, afim de começar uma nova história.
A mudança é possível
Na preparação para o batismo, o coordenador do grupo de Evangelização do sistema prisional-MG, bispo Celso Araújo, explicou que, por meio do batismo nas águas, aquele velho homem que foi escravo dos desejos carnais, de uma vida mundana nos vícios, nas drogas, perdido no tráfico e na criminalidade, deixa de existir. “Para que a mudança realmente aconteça, é necessário que o arrependimento seja de coração, e assim receberão de Deus a garantia de poder viver uma nova vida”, ressaltou.
A cerimônia de batismo contou também com a presença do pastor Tiago Lopes, responsável pelo trabalho de libertação de dependentes. Ele palestrou, orou por todos e relatou o seu testemunho. O pastor contou que no passado foi viciado em vários tipos de drogas e que era envolvido com o crime e com pessoas perigosas. Mas hoje, além de liberto, dedica a sua vida à recuperação de quem se encontra na mesma situação que um dia ele enfrentou, como forma de mostrar que a mudança é realmente possível para aquele que crê.
A cada dia a quantidade de detentos que estão decidindo mudar de vida está aumentando, o que motiva ainda mais a equipe de evangelização da Universal, que não mede esforços para salvar almas.
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