de maneira diferente, grande parte da culpa,
Um anúncio publicado em um site de vendas online tem tomado conta dos noticiários australianos e gerado muitas manchetes no mundo inteiro. Isso porque, na segunda semana de junho, uma jovem colocou à venda o próprio corpo.
O anúncio começa com a seguinte frase: “Oi, eu sou uma garota de 19 anos que quer vender a virgindade.” A seguir, ela descreve-se fisicamente e estipula o preço: 250 mil dólares, o equivalente a pouco mais de 800 mil reais. Mas avisa: “Enviem-me as suas dúvidas e propostas. Estou aberta a tudo.”
A jovem, que não revelou o seu nome, mora em Sidney (Austrália), e ainda estipulou algumas regras para o comprador:
“Nós temos que usar preservativos”; “Não são permitidos brinquedos eróticos nem violência”; e “Não é permitido fotografar ou filmar o ato”. Mas será que isso é o suficiente para protegê-la?
O que a australiana está vendendo
“Era uma vez em que o sexo era quase sagrado. Quase, porque promiscuidade, prostituição e outros desvios sexuais são tão antigos quanto o ser humano. Mas até recentemente, essas práticas eram restritas a uma parte muito pequena da sociedade — além de serem de difícil acesso e mal vistas pela maioria”, afirma o escritor Renato Cardoso, autor do best seller “Casamento Blindado”.
De acordo com ele, “fora daquela minoria, o sexo era um tesouro que a mulher guardava. O homem passava os seus dias tentando conquistar-lhe o coração para ter o direito a pelo menos um pouquinho dela: um beijo, segurar na mão, um abraço, um breve contato com a sua pele (que nem precisava ser perto de alguma parte sexual do corpo feminino).”
Os tempos mudaram e agora o sexo é visto de maneira diferente por muitas pessoas. Infelizmente, a banalização desse ato que deveria ser íntimo tem causado a infelicidade de milhões de solteiros e casados.
No anúncio feito pela jovem australiana ela exige: “Nós temos que ir a um restaurante, assim podemos jantar e nos conhecer”. Mas será que um jantar traz todo o conhecimento necessário para que ela entregue aquilo que tem de mais precioso?
Evidentemente, não. Para Renato Cardoso, grande parte da culpa por essa banalização do sexo pertence à mídia, que com filmes, músicas, novelas e revistas interessadas em lucrar têm abusado da sensualidade, fazendo com que o sexo se torne “o papel de parede da sociedade”.
“O resultado disso? A banalização. O tédio. Os vícios sexuais”, afirma Renato.
Se você está enfrentando questões pessoais que lhe fazem tomar atitudes extremas, participe de nossa Limpeza Espiritual, que é realizada todas as sextas-feiras, no Centro de Ajuda local.
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