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Homens e seus games

grande parte dos homens, por outro lado, Tratamento dos Vícios,

game siteVocê joga videogame? Sim? Com que frequência? Quando? Joga por muito tempo? Ah, não joga? Mas já pensou em jogar? Não está entendendo patavina do que eu estou falando, não é mesmo? Vou esclarecer. Nos tempos atuais, é fato que grande parte dos homens gosta de jogar videogame com regularidade e não há mal nenhum nisso. Ou será que há?

Uma pesquisa recente, realizada nos Estados Unidos, traz dados para pensarmos um pouco quanto a esse assunto. Ela aponta que, em 2015, os homens norte-americanos de 31 a 55 anos trabalharam, por ano, 163 horas menos do que o mesmo grupo etário em 2000. E esse nem é o dado mais controverso. Veja só: no caso de homens de 21 a 30 anos, a diferença ficou em menos 203 horas. Em outras palavras, os mais jovens estão trocando o trabalho pelo videogame. Mas como explicar esse fenômeno, por que homens mais novos gastam mais tempo jogando videogame atualmente, inclusive deixando de lado o trabalho para focar nessa prática?

Evolução tecnológica?

Podemos levar em consideração a evolução da tecnologia e da indústria de jogos, afinal os games de hoje são mais complexos e diversificados do que costumavam ser, prendem mais a atenção de adultos e reforçam a opinião de que os jogos não são mais coisa de criança, como se pensava até bem pouco tempo.

Você pode se perguntar: “o que isso tem a ver comigo?” Você não mora nos Estados Unidos, tampouco joga tanto videogame assim. Realmente, pode ser um fenômeno isolado que acontece apenas em terras estrangeiras, mas, por outro lado, pode acabar influenciando o mundo inteiro, inclusive os brasileiros, se é que já não influenciou.

Se influenciou, não espere até que isso prejudique o seu trabalho e as suas relações. Pense bem no que é prioridade para você. Se você tem família, então isso é mais importante ainda.

Por que acontece?

Alguns vão dizer que o fato de os mais jovens representarem a maior parcela de jogadores não é por acaso e que isso acontece porque muitos deles têm menos responsabilidades ou pensam que seja assim, não ligam muito para o futuro e buscam diversões imediatas. É algo típico da juventude, muitos defenderão, mas trata-se também de uma característica de quem ainda é imaturo, o que não depende da idade.

Nos dois casos, para jovens e homens mais velhos, o aprendizado que não vem pelo amor virá pela dor. É fato. O que, em determinado momento não temos capacidade para compreender como algo danoso, pode nos trazer problemas no futuro: momento em que quase sempre nos arrependemos da atitude que poderia ter sido diferente em nossas vidas lá atrás.

Agora voltemos ao questionamento do início do texto: você joga videogame? Qual seria a sua resposta agora? Faça essa avaliação e perceba até que ponto os games não estão prejudicando a sua vida, o seu trabalho ou até o tempo livre que você tem para passar com sua esposa e sua família. Perceba até se o seu colega de trabalho joga durante o expediente e converse com ele sobre isso. É claro que o homem precisa de um tempo só para ele, às vezes, até com os amigos para divertir-se, ter uma atividade fora do trabalho, mas é preciso ter noção do lugar e do momento certos para isso. Não deixe que o videogame lhe tire fora da realidade e de situações importantes da sua vida. Afinal há tempo para tudo, basta se organizar e estabelecer suas prioridades.

Se os games se tornaram um obstáculo em sua vida, consiga ajuda participando de nosso Tratamento dos Vícios (TDV), que acontece todos os domingos, às 15h, no Teatro Rainbow.

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