Ela estava grávida, fora do casamento, no Centro de Ajuda, Terapia do Amor, um homem casado,
O corpo da designer Denise Stella, de 31 anos, foi encontrado, na tarde do dia 26 de abril, em uma estrada de difícil acesso, 10 quilômetros distante da Rodovia Fausto Santomauro, em Saltinho, interior paulista. Ela estava grávida de 2 meses e havia desaparecido na noite do dia 24 e, desde então, familiares, amigos e policiais procuravam pela moça.
Quem levou a polícia até o local em que o corpo estava foi o próprio assassino, chefe dela, que mantinha uma relação extraconjugal com Denise e a havia engravidado. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Vagner Rogério Romano, o homicida primeiro informou que havia permanecido em casa na noite do desaparecimento de Denise, mas depois afirmou que saiu apenas para ir ao mercado.
“Fizemos todo o trajeto que ele disse que teria feito. Requisitamos câmeras de segurança de vários imóveis, analisamos também as imagens dos supermercados e nada de ele ter passado em um desses locais”, contou à imprensa o delegado. Ao saber que a Polícia Civil não havia encontrado vestígios de que a versão dele seria verdadeira, o homem confessou o crime e levou os policiais ao local em que o corpo estava. “Lá, ele apontou onde estava o corpo, mas não se aproximou. Demonstrou frieza e parecia estar mais preocupado com o que a esposa dele iria pensar, ao descobrir a traição, do que com a dor da família da vítima.”
Os investigadores chegaram até o rapaz após serem informados de que ele e a vítima mantinham um relacionamento. Na noite do crime, segundo o próprio assassino, a mulher reafirmou que não abortaria o bebê que estava esperando e, em vez disso, compraria um apartamento para eles constituírem uma nova família, já que o rapaz prometera largar a esposa.
“Ele, por sua vez, respondeu que não iria assumir a criança, muito menos ela, momento em que Denise ficou agressiva e chutou a perna dele. Nesse momento, o acusado pegou o cinto de segurança do carro, passou em volta do pescoço dela e apertou”, relatou o delegado. “Jamais conseguiríamos encontrar o corpo se ele não nos levasse até o local.”
Não tem como terminar bem
“Realmente, o que leva um homem casado a ter uma amante não faz nenhum sentido inteligente. Porém, cada vez mais, homens têm escolhido o alto preço da traição”, reflete o escritor Renato Cardoso, autor do livro “Casamento Blindado”.
De acordo com ele, muitas pessoas têm abandonado a razão para seguir sentimentos traiçoeiros, que as levam a fazer um monte de besteira. “Nesse monte estão incluídos muito choro do parceiro, seu e das crianças; muito prejuízo financeiro em um possível divórcio; muita vergonha dos familiares e conhecidos; anos jogados fora; mágoas inesquecíveis muito difíceis de perdoar (inclusive o desafio de se perdoar); e muitas outras consequências.” No caso de Saltinho, a consequência foi a morte da amante.
Um relacionamento extraconjugal não tem possibilidades de fornecer um “final feliz”. Por isso, a história não deve sequer ser iniciada. Se, em algum momento, você perceber que está começando a flertar ou a se sentir atraído por alguém fora do casamento, elimine esses sentimentos. Não espere que esse comportamento se transforme em pecado.
“Finalmente, entenda que há um fator espiritual nisso tudo. Traição, separação, divórcio, famílias destruídas, mágoas, promessas quebradas. Tudo isso está por trás de muitos males em nossa vida e sociedade. Se você quer estar mais perto das coisas boas, de Deus, você tem que fazer o certo, e não o errado. Portanto, acima de tudo, fortaleça-se em Deus para resistir a essas fraquezas humanas”, conclui Renato.
Para receber mais dicas valiosas como essas, participe da Terapia do Amor, no Centro de Ajuda.
Data: Toda quinta-feira
Horário: Somente no Teatro Rainbow, às 20h
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