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Conheça os detalhes inusitados da história de amor do pastor Carlos Cucato com sua esposa, Cintia
Ele veio de uma família marcada pela traição e pelos vícios. Ela, filha de pastor, cresceu em um lar cristão repleto de amor. Quem olha a semelhança física entre o pastor Carlos Cucato, de 30 anos, e sua esposa, Cintia Cucato, de 28 anos, não imagina as diferenças que o casal teve que superar para ficar junto. Ele nasceu em São Paulo e ela no Rio de Janeiro. Casados há 10 anos eles contaram qual é o segredo para superar os problemas e alcançar uma vida repleta de realizações.
Como foi a infância e a adolescência de vocês?
Ele: Minha infância foi marcada por muitos problemas. Meu pai traía a minha mãe e tinha vícios. Eles se agrediam fisicamente e aquilo me fazia muito mal. Por conta disso, meus pais se separaram e eu, ainda novo, quando estava com 13 anos, pensei em suicídio. Em uma madrugada peguei uma gilete e uma navalha e acabei me cortando. Eu realmente tentei me matar, mas sobrevivi.
Ela: Eu cresci na Universal porque meu pai é o pastor. Não tive uma infância conturbada, mas tinha meus conflitos que apareceram na adolescência. Eu mentia para os meus pais. Namorava escondido e eles descobriram. Aquela situação gerou um constrangimento para eles. Eu me senti muito envergonhada com aquilo.
Quando vocês decidiram se entregar a Deus?
Ele: Quem me levou para a Universal foi a minha mãe. Ela tinha começado a ir por conta das traições do meu pai e levou toda a família. Na época, eu tinha 14 anos. De início, eu fui para agradá-la, até que ela fez um voto da Fogueira Santa por mim. Foi quando eu passei a refletir sobre minha vida. Eu não queria o futuro que meus pais tiveram e, com isso, comecei a buscar a Deus de verdade. No momento em que eu fui batizado com o Espírito Santo, ali recebi o chamado. Fui levantado pastor em 2001.
Ela: Foi quando passei por aquele problema sentimental, de ter que namorar escondido, que a minha ficha “caiu” e pensei “o que eu estou fazendo da minha vida?” Por um tempo, achei que tinha tido um encontro com Deus, mas não. Foi naquele momento, quando nasci de Deus de verdade, que veio o chamado. Mesmo vendo a dedicação dos meus pais servindo a Deus no Altar, tinha a certeza que não era um desejo por causa deles, mas porque havia esse chamado dentro de mim.
Como vocês se conheceram?
Ele: Já pastor, fui transferido para a Universal onde a Cintia era obreira. Eu já vinha de decepções amorosas antes e estava decidido a não errar mais. Eu a via trabalhando nas reuniões, a maneira como cuidava das pessoas me chamou atenção, então procurei saber mais sobre ela. Assim, começamos a conversar. Eu estava nervoso, mas determinado e, por incrível que pareça, eu falei de todos os meus defeitos, inclusive que era chato.
Ela: Comecei a prestar atenção nele por causa de uma amiga. Ela um dia chegou para mim e comentou que ele combinava comigo e, mesmo sendo obreira da mesma Universal, eu não tinha reparado nele, mas quando o vi ele me chamou atenção. Depois, como ele relatou, nossa primeira conversa foi muito sincera e transparente.
Como foi o pedido de casamento?
Ele: Quando decidi que seria com ela que me casaria, preparei tudo, um almoço especial e um pedido romântico, mas confesso que fiquei com vergonha na hora. As horas foram passando e já estava quase na hora dela ir embora, pois estava em outro Estado e ela tinha ido me visitar. Não teve outro jeito, eu a pedi em casamento após o almoço, na sala de cinema, e o mais engraçado que o filme era de terror.
Ela: No momento do cinema foi realmente muito engraçado, pois a mulher imagina desde pequena como será o pedido de casamento e, enquanto assistia ao filme, ele me chamou. Quando olhei para ele, vi que tinha uma aliança na mão e ali ele me pediu em casamento, mesmo sendo num lugar que nunca imaginei. Namoramos 1 ano e 8 meses e casamos. Ele estava com 20 anos e eu com 18 anos.
Como foi a adaptação de vocês depois do casamento?
Ele: O começo foi complicado. Imagina só uma carioca e um paulista. Ela nasceu na Universal e eu, além de vir de uma família conturbada, tinha a minha avó que servia aos encostos. O começo foi complicado, eu amadureci muito cedo por conta dos problemas que enfrentei e a Cíntia por ter casado nova era muito imatura. Eu era muito agitado, muito prático, objetivo e ela não. Mas conversávamos muito, desde o começo, e evitávamos brigar. Com isso, superamos as diferenças e nos adaptamos.
Ela: Pelo fato de eu ter nascido num lar cristão estava sempre próxima dos meus pais e o Cucato não. Foi difícil me adaptar. Ele é mais agitado, mais ousado. Tive que me adaptar ao jeito dele. Entendi e decidi que deveria conhecê-lo mais e com isso comecei a admirá-lo. Aí, as coisas começaram a se encaixar.
O que mais gostam um no outro?
Ele: Gosto da humildade dela. Sempre consegue achar a solução de maneira simples e humilde. Gosto da paciência também.
Ela: A coragem dele. Eu acho linda a maneira dele ser ousado. E ele é muito justo.
Qual foi o momento mais marcante da vida de vocês na Universal?
Ele: Nossa consagração em 2008. Foi à aprovação de Deus ao nosso ministério. E também a entrada da Arca no Templo de Salomão.
Quais dificuldades tiveram no início da Obra?
Ele: As privações que passei pelo povo. Em uma igreja no interior de São Paulo, onde nós passamos até fome, mas a vida das pessoas daquele lugar foi transformada.
Ela: Adaptar-me à nova rotina. Por ter me casado com 18 anos e sempre ter tido os meus pais perto de mim, tive que me adaptar e aprender a ser uma boa “dona de casa”, além de auxiliar o meu marido em uma responsabilidade muito grande: ganhar almas.
O que mais marcou a vida de vocês desde que entraram na obra?
Ele: Teve um caso de um senhor que chegou em Ribeirão Preto com o braço todo cortado. Ele havia tentado o suicídio com uma garrafa quebrada e levou mais de 40 pontos. Nós acompanhamos toda a história dele. Antes ele servia aos encostos, mas hoje serve a Deus. São casos assim que nos deixam realizados.
Por quais lugares já passaram?
Ele: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e agora estamos no Rio Grande do Sul.
Que mensagem vocês deixam aos leitores da Folha Universal?
Ele: A vida de uma pessoa só se transforma quando a entrega é total. Nós nos entregamos no Altar totalmente e, assim, Deus também se entrega totalmente. Eis o segredo de uma vida completa: o Altar.
Ela: O que me faz estar aqui hoje são a perseverança e obediência por conta da minha Salvação. Sejam perseverantes. É isso que faz a gente vencer.
Perfil do casal:
Um sonho
Ele: conseguir levar o maior número possível de pessoas à Salvação
Ela: a conquista da Salvação
Comida favorita
Ele: lasanha
Ela: batata frita
Filme preferido
Ele: Homens de Honra
Ela: Um Amor para Recordar
Um livro
Ele: Nos Passos de Jesus, do Bispo Edir Macedo (o primeiro livro que o pastor leu quando se converteu)
Ela: Amor de Redenção, de Francine Rivers
Um hobby
Ele: tocar piano, quando dá tempo
Ela: quando tenho tempo livre, adoro arrumar o armário e descobrir novos jeitos de organizá-lo. Gosto também de passar um tempo com minhas amigas
Música do casal
Ele/Ela: The way you look tonight, de Frank Sinatra
Versículo Bíblico favorito
Ele: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.” Mateus 24.13
Ela: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.” Romanos 5.3,4
O que um faz para o outro que mais agrada?
Ele: quando estamos juntos, a companhia dela é o que mais me agrada.
Ela: quando ele me faz rir e isso acontece quase toda hora
O que acham mais bonito fisicamente um no outro?
Ele: o sorriso
Ela: as mãos
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