frutos da carne, para o resto da vida, uma linda casa,
Continuação do post “Autoconhecimento V: Referência Masculina”
Depois de alinharmos as nossas referências, temos de alinhar o nosso interior, pois é dele que vem tudo o que fazemos e pensamos.
O interior de uma pessoa é como o interior de uma linda casa, só quem vive nela pode dizer se é tão bonita quanto ela aparenta ser. É por isso que o coração é um tanto incógnito. Deus chega a dizer:
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins” (Jeremias 17:9,10).
O coração é tão enganoso que você pode pensar que ele está limpo enquanto, na verdade, está cheio de sujeirinhas e até crostas, exalando um cheiro ruim através de certos comportamentos e comentários.
É nele que se escondem os sentimentos que não nos orgulhamos de ter. E já que ninguém vai nos julgar por eles, os deixamos lá, jogados às traças, até nos esquecermos deles. Como se o fato de não pensarmos nem falarmos a respeito fosse, de certa forma, fazê-los desaparecer.
Mas não é porque não falamos deles que eles deixam de existir, pelo contrário, eles ganham força no anonimato!
O apóstolo Paulo chama esse mal interior de “frutos da carne”, que são justamente consequências de um coração enganoso:
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.” (Gálatas 5:19-21)
Esses frutos normalmente vêm com os traumas, as decepções, sofismas, mentiras e a desestrutura familiar. Embora a maioria das pessoas já tenha passado por pelo menos um desses males, não precisamos continuar vítimas deles para o resto da vida!
O apóstolo Paulo nos dá uma alternativa. Em vez de vivermos pelos frutos da carne, podemos optar pelo fruto do Espírito, e é isso que faremos no próximo post 🙂
O vídeo abaixo explica ainda melhor o que tentei dizer nesse post, acompanhe!
Na fé.
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