trabalho de Salvação,
No dia 9 de julho, a Igreja Universal completa 45 anos de existência. Nesse período, vemos que idioma, cultura, clima, fronteiras e todos os demais obstáculos que surgiram pelo caminho, foram superados por homens e mulheres de Deus que entraram de cabeça na missão de ganhar almas para o Reino de Deus. Assim, a coragem, ousadia e determinação fizeram a Universal se estabelecer em 142 países.
Nos últimos meses, a triste notícia do início da guerra entre Rússia e Ucrânia abalou o mundo. Nesse momento de dificuldade, os voluntários da Universal não temeram ou se acovardaram, pelo contrário, estão presentes prestando apoio social e espiritual aos cidadãos e refugiados.
Dessa forma, corajosos pastores e voluntários de diversas partes da Europa se mobilizaram para arrecadar e enviar mantimentos. Assim, a ajuda chegou até a Ucrânia e também aos principais países que recebem os refugiados: Moldávia, Romênia e Polônia.
Momentos felizes como a inauguração de igrejas e projetos também fizeram parte do último ano da igreja. Mas as conquistas não vêm sem muito esforço e trabalho duro.
Por exemplo, após 12 anos atuando nos Emirados Árabes, somente em junho de 2022 é que o grupo Força Jovem Universal (FJU) começou a atuar nesta região do oriente médio. O calor desértico também não para o trabalho de Salvação.
Além disso, em diversos continentes novos templos também foram abertos: Flórida e Alabama, nos Estados Unidos; em Moçambique, no continente africano; na cidade de Toyota, no Japão; no Panamá e no Paraguai.
O início do trabalho evangelístico na Sibéria em 27 de fevereiro de 2021 também revela a coragem presente nos nascidos do Espírito Santo.
A coragem não é ingrediente novo na caminhada de fé da Universal. Ela foi essencial desde o início, principalmente para o seu surgimento. Afinal, o jovem Edir Macedo decidiu dar início a ela quando teve a notícia de que sua filha mais nova, Viviane, havia nascido com lábio leporino, o que traria muitos problemas para sua saúde. O relato está no livro Nada a Perder 1.
“Meu próximo passo foi pedir demissão da loteria. Outra vez, novos conselhos de incerteza e medo. Amigos e parentes insistiam em me fazer recuar da ideia, argumentando ser uma troca do certo pelo duvidoso. Alegavam que eu deveria ter paciência, aguardar tudo se definir melhor e não perder a segurança do emprego, com o apartamento da minha própria mãe penhorado e uma filha pequena dependente de tratamentos médicos, pagos pelo plano de saúde do Estado.
Tapei os ouvidos e tomei a decisão sozinho. Nem Ester soube do exato momento em que pedi demissão. Agi só. A coragem para proceder dessa maneira não veio de mim, mas da direção e da força do Espírito Santo. Minha palavra era dívida. Lembrei a Deus da minha promessa e cobrei dele a sua promessa. Foi fé pura, sem emoção. Fé definida. Eu e Deus. Eu provei ao Senhor Deus e ele me provou.”
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