física e emocional, importante para definir o futuro da pessoa, tráfico de drogas, uma nova história,
Você já se pegou imaginando quantos jovens morrem por ano em todo o mundo? Prepare-se, pois o número é alto: 1,2 milhão, de acordo com estudo global sobre óbito de adolescentes da Organização Mundial da Saúde (OMS). São 3 mil por dia, e as cinco principais causas, em ambos os sexos, de 10 e 19 anos, são: acidentes de trânsito, infecções respiratórias (pneumonia), suicídio, infecções intestinais (diarreia) e afogamentos.
Entre brasileiros de 10 a 15 anos, os principais motivos são, nesta ordem: violência interpessoal, acidentes de trânsito, afogamento, leucemia e infecções respiratórias. Quando os dados do Brasil são comparados com os do restante do mundo, percebemos o preocupante cenário em que a juventude brasileira está inserida. O primeiro item da lista, a violência interpessoal, foi compreendido como sendo os diversos tipos de agressão física e emocional, como assassinatos, brigas, bullying, violência entre parceiros sexuais e abuso emocional. Pelo que vemos, a juventude tem sido usada para causar a violência contra outras pessoas e contra si mesma.
Alerta
O período da adolescência é extremamente importante para definir o futuro da pessoa e a sua formação como indivíduo. Se o jovem cresce inserido na violência, como será o seu futuro? As expectativas não são boas. “A violência está próxima ao jovem, pois nele há disposição. Não vemos um senhor de idade sendo chefe do tráfico de drogas, por exemplo. E mesmo que não esteja diretamente envolvido com a criminalidade, o jovem está mais exposto à violência de forma geral”, reflete o bispo Marcello Brayner, responsável pela Força Jovem Universal (FJU) no Brasil.
Para o bispo, o problema tem raiz no vazio interior e na busca por preenchê-lo nos lugares errados. “A alma de todo ser humano busca a felicidade, sendo assim, o jovem tenta encontrá-la na família, nos amigos, em relacionamentos, em conquistas materiais. Quando não a encontra, e chegando a frustração, acaba se tornando vítima dos vícios ou se entrega a pensamentos suicidas, à automutilação, etc. Se torna um ciclo vicioso”, explica.
A solução
uniPara ajudar a mudar esse cenário é que surgiu o trabalho do FJU, que há mais de 30 anos oferece oportunidades para que as pessoas não se embrenhem por esse caminho. Com projetos nas mais diversas áreas de atuação, ações sociais e eventos, o grupo pode ajudar o integrante a descobrir o seu valor, acreditar em si, no seu talento e escrever uma nova história. “Ensinamos o jovem a destinar a sua disposição para o que é certo, assim deixará certas práticas que o expõem e, sem dúvida, ao entregar a vida nas mãos de Deus estará seguro. Isso não se trata de religião ou ser careta, mas sim de uma transformação de vida”, diz o bispo.
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